RAPIDINHAS





Por Márcio de Souza

Vivo me perguntando isso! Porque se o Evangelho que vivemos é o mesmo que Cristo viveu, tem algo errado comigo, porque o que vejo não condiz com o que leio nas Escrituras Sagradas.

Quando leio a Bíblia, vejo Jesus se relacionando frequentemente com ímpios (não crentes), andando com prostitutas (sem praticar prostituição), sentando e comendo com publicanos, evangelizando seu nenhum pudor e pregando a graça escandalosamente.

Certa feita, Ele transformou água em vinho, mas hoje o Evangelho diz que não se pode tocar em álcool. Noutra oportunidade, Ele se alegrou com pessoas que não professavam o mesmo credo dEle. Ele tocava em gente discriminada pela sociedade e os socorria nas suas necessidades sem esperar nada em troca, mas o Evangelho hoje diz que se nos misturarmos com gente que vive a margem da sociedade, nos tornaremos "farinha do mesmo saco".

O Evangelho que Jesus vivia, dava contra as portas do inferno e as portas do inferno não resistiam, mas o Evangelho que vivemos hoje suporta os ataques infernais, e é o inferno que dá contra as portas da igreja, enquanto nós "bravamente" resistimos.

No Evangelho que Jesus vivia o indivíduo pensava primeiro na comunidade, mas hoje pensamos, como diz o adágio, a filosofia de "farinha pouca, meu pirão primeiro". No Evangelho de Jesus o amor era a tônica, mas hoje amor é secundário, o importante é manter a igreja cheia e os gasofilácios transbordando. No Evangelho de Jesus, simplicidade era um estilo de vida, mas hoje acumular riquezas é mais do que necessário, é imperativo.

Pois é, ainda dizem por aí que é tudo igualzinho a Igreja primitiva, e que foi só o tempo que passou, mas na realidade estamos a léguas de distância do Evangelho de Jesus e vivemos abraçadinhos com o Evangelho dos evangélicos.


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Márcio de Souza é herege por viver o evangelho que Jesus viveu. Todos os colunistas deste blog são igualmente culpados de viver este "outro evangelho".





Por Márcio de Souza

Me impressiona o número de ministros que cisma em exortar a igreja na hora da música. Basta a igreja não estar "fervorosa" do jeito que o ministro quer e pronto: para-se a música e lá vem bomba. Acusações de que a igreja ta fria, de que adoração não é aquilo que estão fazendo.

Parece um método de terapia confrontativa. Onde você dá uma chamada na igreja, uma espécie de choque no paciente para que ele desperte e encare a realidade. Mas que realidade? A realidade de que música boa é só quando o povo da cabeçada na parede, morde o irmão do lado, da ataque de riso, se urina todo de tanta unção?

Isso não ta certo. Cada um sabe do seu dia a dia e tem sua forma particular de adorar ao Senhor. Se naquele dia a ministração "pareceu" não alcançar, o problema não está no público, mas no ministério que não conseguiu levar o povo a Deus. Não adianta termos ótimos músicos sem a presença de Deus que enche o lugar e levanta a Igreja.

O resto, ah o resto é o ego falando.

E no mais, tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza é missionário urbano e colunista no Púlpito Cristão






Por Márcio de Souza

É assustadora a guerra por IBOPE. Flashes pra cá, câmeras pra lá, poses imponentes e discurso empostado. Assim são os caçadores da fama gospel. Fazem de tudo pra aparecer em qualquer tipo de mídia. Se convidam pra eventos, aparecem como papagaio de pirata em fotos com pastores e pessoas influentes e etc...

Tenho minha opinião particular sobre isso, só meto o nariz onde sou chamado. Não gosto de cavar oportunidades, mas aproveito as que me são oferecidas. Não gosto de exposição exacerbada, mas não desprezo a mídia. Acho que moderação é tudo. Quando o cara fica “cavando espaço” ele se torna inconveniente e chato. E é isso que a maioria dos pastores são.

Diante de toda essa troca de favores e da podridão que assola os corredores de algumas instituições que guerreiam por vencer as batalhas de audiência, prefiro ficar com o conselho do sábio Salomão: “Comer mel demais não é bom; assim, a busca da própria glória não é glória.” Provérbios 25.27

E no mais... tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza, no Púlpito Cristão







Por Márcio de Souza

Eu vivo em crise... Quando não é por uma coisa é por outra. Sou melancólico, penso demais na morte, hoje como uma benção não como uma maldição, mas não consigo digerir a falta que a falta faz, fico triste com situações pequenas e não me sensibilizo às vezes com questões maiores. Questiono coisas que ninguém questiona, falo de assuntos que ninguém comenta, escrevi dois livros, um extremamente crítico e outro em resposta a esse, sou paradoxal às vezes e ainda acho que uma tarde livre e dois amigos é o paraíso... cara eu sou uma bomba relógio!

Eu tô em crise! Ouço música boa, los Hermanos, legião urbana, the doors, velvet revolver, Claudio Zoli, Crombie, VPC, João Alexandre, Expresso Luz, Asaph Borba... choro quando ouço certos hits, vibro e pulo com outros mais agitados, vejo filmes onde o mocinho se ferra e gosto desse negócio de Quentin Tarantino e Robert Rodriguez, do estilo sin city, pulp fiction, vou a loucura quando lançam um filme baseado nos quadrinhos, aprecio a “musicalidade” de john Mayer, Robert Trujillo (metallica), Dave Lombardo e Tom Araya (Slayer), Juninho Afram (Oficina G3), da galera toda do Crombie (putz esses caras me pegaram), enfim, além disso tudo ainda gosto de tomar uma geladinha de vez em quando. Agora já era, porque além de tudo sou pastor, e pastor não faz essas coisas né, (ou pelo menos não assume que faz).

Eu estou falando isso aqui porque tenho fé que muitos prestarão solidariedade a esse post e se sentirão livres para escrever também sobre o tema, porém, admitindo que tenho telhado de vidro, to me preparando para trocar vários deles porque pedrada é o que não vai faltar... e daí começa outra crise! Mas tudo bem, se for pra ser a mulher adúltera, sei de uma coisa, Jesus vai comprar minha briga... e aquele que não tem crises, que me atire a primeira pedra!

E no mais… tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza é um paradoxo ambulante que desafia o status quo dos crentes com seus textos no Púlpito Cristão









Por Márcio de Souza

Não tem jeito, a violência seduz. Se houver alguém em praça pública fazendo propagandas legais, panfletagens de algo interessante, evangelizando, vendendo um lance maneiro, quase ninguém para, mas basta ter um cadáver que todo mundo vem ver o que aconteceu e quem é o falecido.

O mais sinistro é que tem gente que vem só pra ver de que jeito o coitado desencarnou. Se foi de tiro, atropelado, esfaqueado, morto a paulada, se era rico, se era pobre, se tá sem cabeça, se tá sem alguma parte do corpo. O mórbido chama a atenção.

Quisera ter o fascínio que temos por violência pela questão do combate as drogas por exemplo. Ou pela erradicação da miséria entre crianças. Mas não, não é assim. Isso não chama atenção, não tanto quanto alguém que saiu de casa e não voltou mais em detrimento de uma agressão ou fatalidade.

Que possamos dar atenção ao que merece e não as coisas pelas quais não podemos fazer mais nada. Foco naquilo que podemos mudar, investir tempo em construir algo de bom ao invés de ser espectador do desespero alheio. Interceder e mover estruturas para que ataques como os que vem acontecendo no RJ cessem. Deixem os mortos enterrar os seus mortos e vivam suas vidas em prol da edificação do Reino.

E no mais... tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza, no Púlpito Cristão




Por Márcio de Souza

A sociedade estabeleceu um novo paradigma nas relações homem e mulher. Hoje, viver amigado é muito normal. Cada um na sua, morando juntos ou não, porém tendo uma vida sexual ativa e todas as conseqüências da mesma. Na Bíblia, a relação sexual é encarada como consumação do casamento.

Mas se posso viver amigado, casar por quê?

Primeiro, casamento é um sinal de respeito. O casal que resolver se unir em núpcias, escolheu tal coisa porque um decidiu respeitar a individualidade e a privacidade do outro.

Segundo, casamento é sinal de intimidade. Quando você transa com seu parceiro(a), você se faz uma só carne com ele(a). Se você tem mais de um parceiro(a), você está se despedaçando toda(o), deixando sua carne se misturar por diversas vezes com outra carne que não é a do seu cônjuge. Isso faz de você prostituta(o).

Terceiro, casamento é sinal de compromisso. Quando você recebe seu parceiro em casamento, você está assumindo um compromisso de amar, respeitar, ser fiel e cúmplice nessa relação. Isso não é brincadeira, portanto o padrão estabelecido na Bíblia nos diz que a monogamia é o tipo de relação que Deus aprova e que o casamento é a instituição na qual ela se concretiza.

Eu poderia ficar aqui enumerando diversos motivos para que você entenda que o casamento é uma instituição divina, mas acho que basta dizer que Jesus resolveu tipificar sua relação com a igreja se denominando “Noivo”. Importe-se com a integridade do seu namorado(a), isso vai fazer diferença na hora do casamento, pode ter certeza disso!

E no mais, tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza é escritor, missionário urbano e colunista no Púlpito Cristão







Por Márcio de Souza

A missa de 7° dia é uma cerimônia que visa o alívio do morto com relação aos seus pecados. A liturgia dos defuntos, que remonta do séc. V, tem como principal objetivo a expiação das penas dos fiéis defuntos que porventura estejam no purgatório.

Oficialmente, se reconhece o costume de rezar missas para os falecidos com essa finalidade na missa de corpo presente, no terceiro dia, sétimo dia e trigésimo dia, porém no Brasil é comum apenas se rezar a missa de sétimo dia e trigésimo (raramente). (Fonte: Missal Lefebvre, edicao 1963).

Objetivo - A liturgia dos mortos, que surgiu no séc. V, tem como principal objetivo a expiação das penas dos mortos que estão no purgatório

Fundamento - Este ensinamento da Igreja Católica se fundamenta no texto do livro dos Macabeus, em que Judas Macabeu ordena que se façam sacrifícios no Templo de Jerusalém pelas almas de seus soldados que haviam morrido numa batalha (por terem cometido pecados leves).


"Santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos. Eis porque ofereceu um sacrifício expiatório pelos defuntos, para que fossem livres dos seus pecados" (cfr. II Macab. XII, 41-46).

Tem na bíblia? – somente no apócrifo Macabeus.

Resolve alguma coisa? - Para quem morreu, ou para quem está vivo?

Para quem morreu – não resolve nada!

Para quem está vivo – talvez amenize o remorso de quem nunca fez nada para o morto quando este ainda vivia!

E no mais, tudo na mais santa paz!


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Postou Márcio de Souza, no Púlpito Cristão






Por Márcio de Souza

Você já se deu conta que a maioria absoluta dos crentes são falsos moralistas? Todo mundo condena tudo, ou proíbe tudo, desde ouvir uma música da Legião Urbana até comer em restaurante japonês. Isso, passando pelo caminho que não esbarre com gays, prostitutas, gente que não professa a mesma religião que a nossa. Não sabemos lidar com o diferente, então nossa saída é impor o moralismo como capa de santidade.

Às vezes chega aqui uma notícia ou uma carta de um leitor, falando que tem problemas com pornografia e se masturba 5 vezes por dia, ou uma carta que diga que o camarada tem tendências homossexuais e que adora alisar homem... Qual a resposta dos crentes? "Ta amarrado vá se converter filho do diabo".

Prefiro responder partindo do entendimento de que eu e você temos a mesma capacidade de cometer pecados ainda piores do que os que essas pessoas cometeram. O moralismo não converte ninguém, no máximo troca a roupa do camarada e prende ele num mar de regras. Sobre isso Mark Driscoll diz o seguinte: "A verdade é que estamos mais preocupados com a nossa imagem do que em imitar a Jesus na questão do amor aos perdidos." Sejamos imitadores de Cristo e não juízes do próximo.

E no mais, tudo na mais santa paz!


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Márcio de Souza é missionário urbano de "Um clamor por Niterói" e colunista no Pulpito Cristao









Por Márcio de Souza

Querido leitor, você já percebeu com que facilidade as pessoas se denominam satanistas? Ou com que presteza demonizamos pessoas? Gente como Marilyn Manson que se auto denomina “ a noiva de satã”, Ozzy Osbourne depois da sacada de que filmes de terror e rituais pagãos faziam sucesso e rendiam grana foi apelidado de “Senhor das trevas”, curiosamente a música “Suicide Solution” do Black Sabath não trata sobre suicídio como pensa a quase totalidade (inclusive os fãs de Ozzy Osbourne). A música trata sobre alcoolismo e foi escrita por Ozzy quando o vocalista do AC/DC, Bon Scott, morreu de coma alcóolico. A palavra "solution" do título é "solução" no sentido de "mistura" e não no sentido de "resposta". A tradução correta seria "mistura suicida" se referindo ao álcool. Isso pode ser facilmente confirmado ao observar a letra.

Genne Simmons do Kiss teve sua máscara apelidada de “O demônio”. Vejam o que fala David Icke, investigador americano especialista em caçar satanistas, sobre Billy Grahan no site: http://mortesubita.org/demonologia/estudos/estudos-demonologia/manual-dos-pactos-satanicos/lista-de-personalidades-que-fizeram-com-pactos-diabolicos: Billy Graham, herói cristão nos E.U.A que tem sido financiado desde o início pelo clã Rockefeller's por meio de depósitos em paraísos fiscais no caribe. Estranhamente vindo de contas ligadas aos... Rothschild (Os Rothschild seriam uma insituição, um clã satanista como os Illuminati, por exemplo).

Façam-me um favor, taxar o maior evangelista do nosso tempo de satanista é muita fantasia. Como diria o Renato Vargens, “Me tira o tubo”. Ah, e se falam isso de Billy Grahan, o que não falam dos demais. Artistas e personalidades polêmicos são um prato cheio pra essa besteirada toda.

Bom... Vamos começar do começo. Para ser crente tem que se conhecer a Jesus, certo? Então para ser satanista tem que se conhecer o diabo. Você, leitor inteligente, acha mesmo que o capeta mor, cramulhão, Lúcifer, iria se prestar o trabalho de fazer aliança com Toninho do diabo por exemplo? Satã não é comediante, ele é assassino. Suas associações são tão secretas quanto seus planos. Seus adeptos não andam por aí com folhetos nas mãos, saracutiando e ostentando ser da igreja de satanás.

Outra coisa é que confundimos os pseudo-ocultistas com satanistas. Denominamos esses caras que fumam charuto apagado em encruzilhada e que brincam com uma tábua Wicca de satanistas. Aleister Crowley, por exemplo, foi um filósofo anticristão, que pregava a libertinagem e não um satanista como todos dizem. Antoine La Vey, aproveitou os ensinos de Crowley e fundou a Igreja de Satanás, considerada por muitos como uma grande piada. Não há nada como uma boa propaganda pra fazer explodir uma idéia como essa! Satanistas mesmo estão preocupados com outras coisas, além de fazer música e rodar discos ao contrário. Eles estão preocupados em deter a disseminação do amor, com o esclarecimento dos crentes com relação a verdade da vida.

O maior culto a satã que enxergo hoje a olhos vistos é dentro da igreja neo-pentecostal brasileira e chama-se “humanismo”. É a transformação do culto cristocêntrico em antropocêntrico. Deus deixa de ser o centro e esse passa a ser o homem. Humanismo pra Deus é satanismo. Quem quiser, me prove o contrário. Ser satanista aos moldes da mídia é fácil, o difícil mesmo é ser crente!

E no mais... tudo na mais santa paz!IGREJA REFORMADA

Introdução
Basicamente, quando falamos de Fé Reformada, 
referimo-nos à verdadeira religião cristã, como 
foi recuperada durante a Reforma Protestante
dos séculos 16 e 17. Esse texto tratará de 
alguns assuntos referentes à fé Reformada, 
que a Igreja Presbiteriana do Brasil crê, mas 
você não encontrará a abordagem daqueles 
pontos cardeais da religião cristã que as Igrejas 
Reformadas compartilham com as demais, a 
saber, a Trindade, a expiação, a justificação pela 
fé, o nascimento virginal e a ressurreição corpórea 
de Jesus, seus milagres e a inspiração das 
Escrituras Sagradas.
A Fé Reformada adota todas as doutrinas apostólicas
 estabelecidas na Bíblia e formuladas em credos pelos
 grandes concílios ecumênicos da Igreja Primitiva. Ela 
é um relacionamento com Deus, através da mediação 
de Jesus Cristo, baseado no Evangelho revelado por 
Ele e pelas Escrituras Sagradas.
O conteúdo desse trabalho é seletivo e não abrange 
toda a fé cristã; não se pretende nem objetiva 
oferecer um resumo exaustivo da fé Reformada, 
antes aborda os princípios reformados, a 
Teocentricidade, a eleição, o sacrifício de Cristo e a 
Graça Irresistível de Jesus por nós, pecadores.







Fé ReformadaImprimir

A Fé Reformada é a religião Cristã em sua expressão 

mais consistente. Esta não é uma reivindicação de que 
outras, que não seguem as confissões Reformadas, 
não sejam Cristãs. É simplesmente a insistência de 
que há apenas uma religião verdadeira e de que sua 
expressão mais consistente é a Fé Reformada.

O próprio Jesus disse: “13. Entrai pela porta estreita; 

porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que 
conduz à perdição, e muitos são os que entram por 
ela; 14. e porque estreita é a porta, e apertado o 
caminho que conduz à vida, e poucos são os que a 
encontram.” (Mt. 7.13-14) Não há duvida de que 
alguns vêem este caminho mais claramente do que 
outros. E Jesus não disse que apenas os consistentes 
seriam capazes de entrar. Mas como é claro que há 
apenas um caminho! Além disso, Jesus claramente 
insistiu para que este único caminho de salvação 
fosse ensinado consistentemente. “18 E, aproximando-se 
Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade 
no céu e na terra. 19 Portanto ide, fazei discípulos de 
todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, ]
e do Espírito Santo; 20 ensinando-os a observar todas 
as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou 
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”
(Mt. 28.18-20). A manutenção do conteúdo consistente 
e integral da religião verdadeira é assunto de maior 
importância. Não nos cabe julgar o quanto um pecador 
em particular deve saber para que seja salvo. Mas não 
há dúvida quanto à tarefa da Igreja neste mundo: 
preservar integralmente a palavra de Cristo com ensino 
consistente e fiel.







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    FALA AI!

    IGREJA PERSEGUIDA

    Duplo atentado suicida destrói igreja cristã e mata 11 pessoas na Nigéria

    Dois ataques suicidas devastaram uma igreja cristã em Kaduna, Nordeste da Nigéria, neste domingo, matando ao menos 11 pessoa e deixando mais de 30 feridos.
    Duas bombas em ataques suicidas mataram pelo menos 11 pessoas neste domingo em uma igreja em quartel na Nigéria, onde a facção islâmica Boko Haram está promovendo uma campanha de violência, segundo os militares.
    O porta-voz do exército, Bola Koleoso, disse que um ônibus entrou na Igreja Militar Protestante de St. Andrew, no quartel Jaji, no Estado de Kaduna, e explodiu cinco minutos após o culto ter começado.
    Explosivos dentro de uma Toyota Camry foram detonados do lado de fora da igreja dez minutos depois, disse ele.
    Os militares disseram que pelo menos 30 ficaram feridos.
    Uma fonte militar que testemunhou o ataque disse que a segunda bomba foi a mais fatal, matando pessoas que foram ajudar os feridos pela primeira explosão. Testemunhas disseram que o quartel foi isolado e ambulâncias carregaram os feridos ao hospital.
    "Houve dois atentados suicidas com dez minutos de intervalo, neste domingo, na escola protestante militar Saint Andrews, na cidade de Jaji", situada a 30 km de Kaduna (estado de mesmo nome), declarou à AFP um porta-voz do exército, general Bola Koleosho.
    Não houve declaração de responsabilidade, mas a seita islâmica Boko Haram tem atacado frequentemente as forças de segurança e igrejas cristãs em sua luta para criar um Estado islâmico na Nigéria, onde a população de 160 milhões está equilibradamente dividida entre cristãos e muçulmanos.
    O Boko Haram, cujo nome em idioma Haoussa significa 'a educação ocidental é um pecado' declarou o desejo de instaurar um Estado islâmico.
    Um homem-bomba matou oito pessoas e feriu mais de 100 no mês passado em uma igreja em outra parte de Kaduna, que possui população de muçulmanos e cristãos, que normalmente sofrem com tensões sectárias.
    As violências atribuídas à seita e sua repressão sanguinária pelas forças de ordem deixaram, segundo estimativas, mais de 3.000 mortos desde 2009.
    A Nigéria, país mais populoso da África, com 160 milhões de habitantes, e primeiro produtor de petróleo do continente, está dividido entre o norte, majoritariamente muçulmano, e o sul, predominantemente cristão.
    *Com informações das agências internacionais
    Genizah